Eram os Deuses Astronautas?

Provavelmente não. Mas é fácil pensar que sim. O olhar contemporâneo antropocêntrico, eurocêntrico, enfim, etnocêntrico, interpreta as manifestações de outras culturas e épocas segundo seus próprios parâmetros e experiências. Por isso, quando Erich von Däniken pergunta “eram os deuses astronautas?”, é preciso abordar a questão de forma crítica e despojada das pré-noções de quem se atreve a investigar esse tema.

A primeira vez que me deparei com Eram os Deuses Astronautas? foi com uma velha edição de capa verde do meu pai, e este me causou a impressão de que era uma obra impressionante, que revelava uma realidade perturbadora sobre nossos passado e origem. Não cheguei a ler o livro na época. Mas há poucos anos adquiri uma edição nova e, mais interessado do que nunca sobre qualquer tema relacionado a extraterrestres, li o livro rapidamente, sem sentir o impacto que normalmente os leitores dizem sentir.

Eram os Deuses Astronautas?Erich von Däniken escreveu muitos livros sobre as supostas evidências da presença de extraterrestres na Terra, que teriam vindo no passado e deixado sua impressão nos seres humanos. Seu livro mais célebre, aqui comentado, é repleto de relatos sobre imagens, mitos e construções da Antiguidade que, se interpretados de uma certa maneira, mostram que extraterrestres tecnologicamente muito avançados tiveram contato com seres humanos e os ajudaram a se desenvolver em várias áreas do conhecimento, especialmente na Arquitetura.

Essa ideia de que a complexidade da arquitetura antiga só poderia ser explicada por uma força maior do que a humana é hoje em dia muito difundida, em parte, graças à obra de Däniken. Mesmo com diversas explicações histórico-arqueológicas bem fundamentadas sobre a tecnologia dos egípcios, dos maias, dos astecas, dos babilônicos e de tantos outros povos, plausivelmente desenvolvida pelo próprio ser humano, ainda é mais fácil olhar para uma obra faraônica do passado e acreditar que humanos “primitivos” não conseguiriam erguer obras tão colossais e complexas.

Logo no início do livro, tanto na “Introdução” de Däniken quanto na “Apresentação” de João Ribas da Costa e Flávio A. Pereira, alguns pressupostos e noções a priori já determinam o caráter enviesado do livro, que se baseia em algumas falácias como: os “humanos primitivos” eram incapazes de criar obras “inacreditáveis”; “todas [as religiões] prometem ajuda e salvação à humanidade”; os deuses da mitologias antigas eram seres extraterrestres reais; a Ciência chegará ao fim quando a “verdade” for descoberta; os indícios de radiatividade em vestígios arqueológicos não pode ser explicada senão recorrendo-se a algum tipo de tecnologia.

O autor propõe uma postura interessante e importante para qualquer tipo de investigação científica, que é se despojar das formas tradicionais de pensar e das pré-noções para admitir outras possibilidades nunca imaginadas. Porém, ele incorre no erro que quer evitar, ao basear suas teorias em vários preconceitos advindos da visão de mundo típica de um ocidental contemporâneo.

As generalizações levam o autor a uma inevitável conclusão. Na verdade, o próprio título da obra já determina a conclusão do livro (“os deuses eram astronautas”), e o trabalho de Däniken é escolher os dados que a corroborem, descartando qualquer evidência que não suporte suas hipóteses.

O texto traz alguns questionamentos interessantes e ideias relevantes para se pensar a natureza da vida extraterrestre, como esta:

[…] será essencial que os planetas devam ter condições semelhantes às da Terra para que neles exista vida?

Mas no geral o autor se vale de teorias pseudocientíficas, como aquela que explica o surgimento da vida na Terra a partir de micro-organismos vindos do espaço. Esse aspecto da obra está ligado a um tom sensacionalista que faz Däniken parecer um jornalista de tabloide, constantemente utilizando exclamações e chamando a atenção do leitor para as “surpreendentes” descobertas científicas e para os mistérios ainda por ser revelados num futuro próximo.

É bom destacar que uma de suas principais teorias, ou seja, a ideia de que os deuses das mitologias antigas são extraterrestres que visitaram a humanidade num passado distante, possui contradições que revelam a falácia de sua argumentação. Ele afirma em alguns momentos, por exemplo, que, ao receberem a visita de alienígenas tecnologicamente mais avançados, os humanos consideraram que se tratavam de deuses, ou seja, eles já tinham uma crença teísta. Mas ao mesmo tempo subestima a capacidade humana de criar mitos, ao sugerir que foram os próprios extraterrestres que serviram de inspiração para a crença nos deuses.

Mas uma das mais controversas ideias desse livro, a meu ver, é a insistente subestimação das capacidades humanas de imaginar e criar. Essa ideia começa a ser esboçada nos dois primeiros capítulos, junto a uma visão etnocêntrica que pensa os “selvagens primitivos” da América, da África e da Oceania como povos ingênuos que se impressionaram com as maravilhas trazidas pelos brancos “civilizados”. Essa forma de pensar, que tem justificado a ação imperialista ao longo da história e reflete a vaidade dos povos civilizados ao se verem como supertutores (ou mesmo deuses) de sociedades “em desenvolvimento”, é há muito discutida e criticada pela Antropologia.

Ou seja, a própria ideia imperialista de que os povos “primitivos” atuais só podem se desenvolver social, econômica e culturalmente pela intervenção de governos mais “avançados” tecnologicamente e mais “desenvolvidos” socialmente (e, diz-se hoje em dia, mais “democráticos”) se estende à fantasia de um povo alienígena ultradesenvolvido, cuja ação seria a única via para que a humanidade saísse da Idade da Pedra (selvageria, barbárie) e passasse à Idade do Bronze (civilização).

Penso que a principal falha desse argumento é que ele não considera os meios pelos quais esses próprios superextraterrestres chegaram a condição tão avançada. O que se depreende de toda a dissertação é que provavelmente esses seres do espaço também foram agraciados por “deuses” ainda mais antigos, e Däniken até sugere que no futuro a humanidade assumirá o papel de “deuses astronautas” em outros planetas “primitivos”. O ovo ou a galinha?

Esses problemas argumentativos implicam também falhas epistemológicas. O autor partiu de umas poucas observações que fez em viagens para deduzir toda uma complexa teoria baseada apenas na observação enviesada. Mesmo assim, ele faz a mesma acusação aos arqueólogos, como se as teorias destes fossem questionáveis pelo fato de se basearem em suposições e o preenchimento de lacunas. Entretanto, é disso que a Ciência é feita, de aproximações e verdades relativas, não de crenças e imaginação sem raízes na empiria.

E justamente o que Däniken parece fazer é especular, imaginar e assumir como teorias bem-fundadas as hipóteses que levanta. Ele confunde, assim, abertismo (que, junto ao ceticismo, forma a postura ideal da investigação científica) com fantasia. Não se deve negar fanaticamente, por outro lado, que a falta de evidências ou as explicações científicas mais prováveis sejam prova de que não houve visitantes do espaço. Aliás, pessoalmente, tendo a pensar que é possível, e seria bom que tivesse acontecido um contato interplanetário, mas ainda não há uma resposta irrefutável.

A especulação de Däniken é, assim, baseada na simples impressão que ele tem daquilo que observa, como quando ele descreve sua experiência de ver as imagens da planície de Nazca:

Vista do ar, a faixa de 60 quilômetros de extensão da planície de Nazca deu, pelo menos a mim, a claríssima impressão de um vasto campo de pouso [grifo no original, mas é justamente esse grifo que interessa neste trecho].

A pergunta “eram os deuses astronautas?” só pôde ser levantada depois do início da Era Espacial, das pesquisas astronômicas sobre sistemas e planetas distantes, da Xenobiologia e da Ficção Científica. Essa pergunta só tem sentido para os humanos contemporâneos. Toda a interpretação de imagens e obras antigas como sinais da presença de extraterrestres e seus veículos espaciais só é possível pela visão de um ser humano que tem em sua experiência de mundo o conhecimento de tecnologias de viagem espacial (desenvolvida pelo próprio ser humano).

Uma possível contra-argumentação ao parágrafo acima seria: “foi preciso esperar até os dias de hoje para percebermos do que realmente se tratavam aquelas marcas, construções, imagens e mitos antigos”. Porém, não podemos ignorar o poder das representações em nossa interpretação dos fenômenos do mundo, e pessoas de outras épocas e lugares certamente levantariam outras hipóteses, baseadas em suas próprias experiências.

Däniken sustenta incansavelmente que a resposta positiva à pergunta no título de sua obra é óbvia, claríssima, está aí para ser vista por qualquer um que use o “bom senso”. Mas, se fizéssemos a mesma pergunta a algum europeu medieval, ela não faria o mesmo sentido que para nós (ou talvez nem fizesse sentido algum). Talvez os “capacetes” das cabeças de pedra em Tiahuanaco fossem vistos como exóticos elmos de soldados, ou os “capacetes de traje espacial” das figuras em Val Camonica fossem interpretados como auréolas de santos.

O erro do etnocentrismo é enxergar o modo de viver de uma sociedade distante, no tempo e no espaço, segundo os critérios de representação do próprio observador. A incompreensão da cultura alheia sempre foi motivo de conflitos. Interpretar a realidade subjetiva do outro de acordo com aquilo que pensamos ser objetivo (mas que é sempre regido pela subjetividade) nos faz pensar, por exemplo, que determinado povo cultua seres maléficos, que não tem leis e vive sob a égide do caos, ou que suas crenças em deuses do céu são relatos de alienígenas do espaço.

É comum, quando se tenta explicar a natureza do ser humano, se valer das coisas que são universais como forma de provar que são biologicamente inerentes ao Homo sapiens. Esse tipo de argumento também é usado quando se pretende defender a hipótese de que todos os povos humanos passaram por eventos semelhantes em algum momento de sua gênese. Däniken faz isso ao afirmar categoricamente que a presença de relatos de seres vindos do céu em praticamente todas as culturas só pode ser interpretada como uma evidência inconteste do real contato de uma ou mais espécies extraterrestres com os povos humanos primitivos.

Porém, os universais humanos não são necessariamente evidências de qualquer “natureza” humana inata nem de uma experiência pré-histórica compartilhada. Eles são indícios de que as experiências básicas dos indivíduos e sociedades humanos se repetem ao longo de suas histórias individuais e coletivas. E se nos atermos apenas aos mitos dos diversos povos, entenderemos, com a ajuda de James Frazer, Sigmund Freud, Émile Durkheim, Carl Jung, Claude Lévi-Strauss, Gilbert Durand, Joseph Campbell e tantos outros estudiosos da mitologia, que existem estruturas semelhantes e arquétipos em todas as cosmologias míticas.

No entanto, mesmo buscando elementos universais para corroborar sua teoria, Däniken em alguns momentos recorre ao argumento inverso, tomando, por exemplo, casos isolados de possíveis deformações, mutações ou exotismos fenotípicos (provindos de relatos  do passado) para generalizar a ideia de que houve uma extensiva miscigenação entre humanos e extraterrestres.

Ao longo de toda a obra fica patente a postura extremista de abraçar a primeira e mais complexa explicação fantástica quando não se tem explicações científicas para um dado fenômeno. Essa postura, aliada a uma visão comum que menospreza a capacidade do ser humano de compreender o Universo e de criar tecnologia, traz a crença teísta para o campo das especulações astrofísicas, enquadrando os seres extraterrestres no mesmo papel de poder e dominação dos deuses, onipotentes perante a frágil e incapaz humanidade.

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18 comments

  • Ele na verdade faz uma compilação de curiosidades históricas e cria uma história onde a teoria de vida extraterrestre se encaixa. Não há nada na argumentação que liga as supostas evidências à conclusão de vida extraterrestre.

    Mas a falha da argumentação de Daniken não é a prova definitiva de seu erro. Nunca vi explicações alternativas para algumas das curiosidades que ele relata no livro (como a presença de forte radiação numa extensa área da Sibéria, desde o início do século XX, e uma enorme quantidade de árvores carbonizadas; ou uma espécie de poste de ferro na Índia com centenas de anos e que nunca enferrujou).

    O livro abre a oportunidade para se discutir o assunto, mas a forma como ele o fez é cômica. E nenhum cientista sério, ao que parece, quer se aventurar no assunto, com medo de parecer comédia.

    • É isso. Uma coisa é colocar hipóteses, que precisam de mais dados e de experimentação teórica até se tornarem ou não teorias plausíveis. Outra coisa, que é o que Däniken faz, é pular para uma teoria complexa à vista do primeiro dado e encaixar todos os outros nessa teoria, desconsiderando outras explicações possíveis.

      Não se pode negar a extravagância de certos vestígios do passado, e pode até ser que tenham a ver com presença ou influência de seres de outro planeta, mas é preciso primeiro colocá-los em suspenso numa hipótese a ser testada. Assim se poderiam evitar duas posturas extremas: a negação sistemática, por se considerar a teoria dos extraterrestres como "ridícula", e a afirmação apaixonada vinda de um romantismo infantil.

  • "(…) tom sensacionalista que faz Däniken parecer um jornalista de tabloide (…)" Melhor explicação impossível para as ideias de Daniken e seus astronautas no passado.

    De fato é uma leitura instigante num primeiro momento, mas o modo como ele se atropela, atropela a ciência e ignora a capacidade do ser humano, que não passa de um lacaio imbecil e sem cérebro é tirar do ser humano todo o crédito por sua capacidade, sua invenção e sua habilidade. E você bem lembrou, o excesso de exclamações para afirmar e reafirmar suas evidências irrefutáveis me parece um apelo desesperado para ser ouvido.

    Lamentável ver que tenha gente que acredite sem fazer a menor reflexão.

    Abraço!

    • Pois é, Sybylla, eu acho que esse livro poderia ter tido uma repercussão muito melhor (embora talvez não muito maior) se tivesse se apresentado como um levantamento de hipóteses a ser analisadas posteriormente. Infelizmente, ele deu uma de "cientista" maluco nessa obra, apresentando-a como se fosse uma tese.

      Penso também que, se era para enveredar numa teorização, ele deveria ter considerado uma série de dados com muito mais cuidado e cautela, levando em conta todas as teorias arqueológicas, históricas, antropológicas, físicas, químicas, tecnológicas etc. Aí sim teríamos uma obra importante, que não cairia no erro de pular para uma conclusão romântica nem aquele dos cientistas de mente fechada que simplesmente ignoram qualquer menção a uma realidade extraterrestre.

  • Pingback: Prometheus
  • Bem, eu li "Era os deuses astronautas?" cerca de duas vezes e confesso que não vi nenhum argumento no livro. Daniken apenas faz perguntas ao longo do livro todo, aliás, é muito difícil ver no livro afirmações taxativas, ele basicamente lança cerca de 238 pontos de especulação e pergunta "É possível?".

    E confesso minhas discordância de que o livro é pseudocientífico, em realidade, o livro não é científico em qualquer sentido convencional, sendo que o objetivo claro é de lançar dúvidas, daí a razão de tantas perguntas especulativas sobre o tema. Não creio que ele simplesmente desacredite o ser humano como capaz de ser criativo, as dúvidas lançadas por ele são de natureza material, ou seja, a ideia é que de acordo com os dados da arqueologia moderna sobre o tempo que as pirâmides levaram para ser construidas (só para tomar algo como exemplo) e tomando como base a cronologia atribuida à construção delas, não é nada insensato pensar que seria muito improvável que se tenha construido às pirâmides no tempo determinado pela cronologia padrão, nisso se baseia Daniken, entretanto, o dados da cronologia padrão das pirâmides podem muito bem estar errados, sendo assim, acho que ele está certo em levantar essa questão, entretanto o livro para ai.

    Como todo ser humano que se preze, ele busca dar explicações, a hipótese dos deuses astronautas, isso mesmo, hipotese, pois muito se confunde, teoria científica, com "teoria" do senso comum que tem a ideia de "não demonstrado", mas as explicações de Daniken é apenas uma e de modo algum menos relevante que a hipótese do éter invisível do tempo de Einstein.

    Bem, penso que Daniken tentou dar a versão que ele acredita se encaixar nos dados que ele colheu e acho bastante válido que ele o tenha feito, pois seu modelo de abordagem distoa do paradigma moderno, mas pode muito bem vir a ser o paradigma de amanhã, mas enquanto isso, podemos apenas contar com "Eram os deuses astronautas?" como mais um dos mais brilhantes livros de ficção científica já publicados na modernidade.

    • Italo,

      Penso que é importantíssimo levantar questionamentos, fazer perguntas, e toda pergunta é pertinente na investigação dos fatos. A rigor, gramaticalemnte falando, Däniken só faz perguntas. Mas são perguntas argumentativas e retóricas, pois levam tendenciosamente às hipóteses que ele levanta.

      Discordo de sua opinião sobre a posição dele a respeito da criatividade humana. Em vários trechos ele deixa bem claro o que pensa, que os "povos primitivos" não seriam capazes de erigir obras arquitetônicas elaboradas.

      Existe uma diferença enorme entre uma hipótese mirabolante e baseada apenas na fantasia e uma hipótese científica. A hipótese do éter, que não é invenção de Einstein (este, aliás, foi um dos primeiros a descartar essa ideia), mas dos filósofos gregos, tem servido como recurso para preencher lacunas nas teorias da Física, e mesmo assim os físicos sempre a colocam em dúvida.

      Não descarto em absoluto a hipótese dos "deuses astronautas", mas não adianta levá-la em consideração enquanto faltarem evidências contundentes e enquanto tivermos teorias muito mais plausíveis.

      De resto, a obra de Däniken serviu de inspiração a toda uma gama de instigantes obras de ficção científica, e nisso eu concordo com você.

      Obrigado pelo comentário. 🙂

  • Bom…Muita gente acredita apenas no que a ciência consegue provar, ao meu ver é muita arrogância de nossa parte achar q em uma imensidão como a do Universo, estamos sós e termos sidos gerados pelo simples acaso… Posição privilegiada no universo, com uma distância ideal em relação ao Sol e uma série de reações químicas que geraram à vida e a partir daí uma sequência evolucionária, é nisso q a maioria acredita. Porém nunca foi provada também essa teoria !! A minha opinião é q há sim vida em outros lugares do Universo e com grande possibilidade de terem vindo à terra algum dia.
    Assisti a um vídeo outro dia e nele aparecem alguns desenhos q segundo o autor do vídeo datam de muito tempo antes do que se pressupõe ser a existência do homem, e nesses desenhos são representados humanos e dinossauros em convivência, além disso algumas esferas q datam da era jurássica e q têem exatamente a mesma inclinação e q nem um aparelho atual foi capaz de medir a precisão exata dessa inclinação. Entre “Ns” outras evidências…
    Não sou um estudioso sobre o assunto, por isso não pretendo entrar em discussão com ninguém sobre isso, apenas expressei minha opinião pessoal.
    Não posso provar q os dados apresentados no vídeo são reais, porém acredito em bem mais coisas do q o ACASO.

    • "Engenheiro", eu agradeceria muito se me indicasse o nome do vídeo ou me passasse um link, pois fiquei curioso.

      Grande parte dos cientistas considera altamente provável a existência de vida extraterrestre. Isaac Asimov, Carl Sagan, Stephen Hawking, Michio Kaku, Neil deGrasse Tyson, para citar só alguns, consideram que é sinal de grande arrogância da espécie humana achar que estamos sós na galáxia e/ou no universo.

      Entretanto, o que você traz como alternativa ao "acaso" parece ser algo como a hipótese do design inteligente, mas essa hipótese é uma grande falácia, pois, se ela procura explicar nossa existência pela ação de uma força inteligente maior ou mais antiga, não explica de onde surgiu essa força. Enfim, só estou repetindo o que já disse no artigo.

      Grande abraço.

    • "… humanos e dinossauros em convivência"

      A paleontologia já deixou bem claro que as duas espécies nunca conviveram juntas.

      Recentemente vi uma ilustração em um livro criacionista que mostra humanos e dinossauros convivendo juntos e ainda alega que quem defende que dinossauros eram agressivos, animalescos e não contemporâneos ao ser humano é ateu e homossexual.

      Ou seja, a ciência tem as provas da não convivência entre eles e é ainda vítima de preconceito.

      Acho que o problema do livro de Daniken é que um livro de ficção, com opiniões pessoais do autor e com indagações curiosas acabou se tornando uma ~ciência~ e tem gente que não entende nada, absolutamente nada de arqueologia e principalmente paleontologia dizendo para os cientistas terem a ~mente aberta~. Ou seja, jogam a ciência no lixo para acreditar num sensacionalista.

      • Interessante que se fala sobre esse ou aquele documentário e nunca aparece o dito cujo. Há inúmeras evidências de que os dinossauros se extinguiram muito antes de surgir o Homo sapiens, e as supostas evidências em contrário são tão obscuras que não podem ser levadas a sério.

        • Amigo é triste ver esse comentário, pois a History fez, e ainda continua fazendo documentários que ja chegaram a ultrapassar mais de 80hs falando sobre toda a teoria de Daniken, e outra, existe um pesquisador chamado google, no qual vc pode digitar "com o teclado" o que vc desejar, e vai aparecer um monte de coisas relacionadas a sua pesquisa! Legal né?? E como o cara disse la em cima, Daniken não afirma "nada", ele sempre faz perguntas e coloca duvidas no ar para que seu leitor pense, analise e tire suas conclusões! Um fato no qual eu não cheguei a ver comentários sobre tal…. é a explicação de como deixamos de ser hominídeo e passamos a ser homo sapiens, e a construir monumentos e "estudar as estrelas?" simplesmente ficamos inteligentes da noite pro dia?? Também percebi que vc acredita muito na capacidade humana, e que Daniken simplesmente coloca o homem como um ser insignificante e incapaz de tais proezas megalíticas, hehehehhe é CLARO que somos incapazes de ter feito tantas obras que nem hoje no século 21 conseguiríamos fazer!! Vc mesmo consegue descobrir alguma galáxia ou algo assim, so observando as estrelas???? Aposto que nem com o melhor mapa espacial feito nos tempos de hj, vc que vive no século 21 teria facilidade de interpretar e localizar! E so vi em sua critica sobre o livro, um monte de informação vazia e muito pouca argumentação! Em algumas partes de sua critica vc chega a afirma que a pesquisa de Daniken foi rápida e que quase tudo é um montante de informação que ele tenta encaixar na teoria do astronauta antigo! Como vc tem o conhecimento que ele fez isso tudo de forma rápida?? Vc tem alguma calculadora mágica que adivinhou quanto tempo durou as pesquisas dele? Vc diz de falácias em vários momentos na critica, mas é algo que vc cometeu inúmeras vezes sem conseguir argumentar! Sua critica até me parece de um religioso fanático que acredita que viemos do barro! Kkkkkkkkkkkkk

          • Os documentários do History só fazem repetir as mesmas coisas de sempre, não mostram nada novo para fortalecer as hipóteses de Däniken. No máximo, mostram variações com o mesmo viés.

            Assim como se podem achar mil e uma coisas na internet corroborando essas hipóteses, encontram-se também evidências e argumentos para desmistificá-la. Não acreditemos em tudo o que lemos. Cada um chega a suas próprias conclusões.

            Däniken pode não afirmar explicitamente, mas ele usa uma falácia argumentativa chamada falso dilema, que funciona assim:

            Ao nos deparamos com as imagens, construções e mitos antigos, podemos:

            Admitir que se tratam de evidências sobre extraterrestres ou
            Considerá-los um completo mistério.

            Sem uma terceira opção.

            O que é a mesma coisa que afirmar implicitamente ou, no ,mínimo, induzir o leitor a acreditar. Mas eu fiz exatamente o que você sugeriu, tirei minhas próprias conclusões da leitura.

            Para saber como chegamos a ser humanos (não deixamos de ser hominídeos, o Homo sapiens é um hominídeo), basta conferir a vasta literatura científica sobre a seleção natural, os estudos arqueológicos e paleontológicos e as inúmeras evidências da evolução gradual das espécies.

            Você consegue construir um iglu? Eu não consigo. Os inuítes conseguem facilmente, pois desenvolveram a técnica ao longo de séculos, que passam de geração em geração. Há 20 anos, qualquer tablet ou smartphone dos dias de hoje seria considerado magia ou tecnologia alienígena. Da mesma forma, há muita tecnologia que deixou de existir e que é difícil replicar hoje em dia.

            Mas a "evolução" das culturas humanas não seguem um padrão linear, os povos desenvolvem suas culturas materiais segundo suas necessidades e idiossincrasias, e há povos "primitivos" de hoje em dia que fazem coisas impossíveis para um ocidental "civilizado", como saber exatamente onde está uma presa no meio da mata fechada, ter a clara percepção da posição das estrelas em plena luz do dia ou recitar dezenas de gerações de seus antepassados e as histórias de cada um. Para qualquer ser humano na Terra, aquilo que extrapola a realidade conhecida mais próxima pode facilmente ser confundido com sobrenaturalidade.

            A Antropologia mostra que o Homo sapiens é capaz de muito mais coisas do que nossa visão etnocêntrica pode conceber, sem precisar recorrer a explicações de outro mundo e a esse fanatismo que repete a mesma visão religiosa e mitológica de sempre, que pretende explicar tudo recorrendo a um Deus ou a deuses, deste ou de outros planetas.

          • Concordo plenamente com O Rony Santos, as críticas ao livro são vazias, e Von Daniken as vezes é taxativo porquê são muito óbvias as evdências. Como o homem da caverna poderia desenhar capacetes, luvas, antenas, e até armas (vide pintura rupestre encontrada no japão) sem jamais tê-las visto ? Impossível. É só assistir a série alienígenas do passado, da Hitory, e verá que muita das coisas são evidentes inquestionáveis. A verdade é a seguinte, os ovnis estão aí, há imagens, há documentos oficiais que os governos já estão liberando, até o papa já está tentando adequar os fiéis, mediante a tantas evidências e dizendo que há vida além da terra.
            Esse cara da crítica deve ser um religioso, seguidor do Silas Malafaia. kkkkkkkkk.

  • Com um Universo tão grande e tantos bilhões de anos teríamos de ter uma visão muito “tapada” para acreditar que a vida se desenvolveu apenas em nosso planeta. Uma outra civilização só teria chegado até nós tendo um grau de desenvolvimento maior. Isso não é teoria é fato! Na verdade deveríamos estar conversando sobre as implicações e caminhos!

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