Caro Augusto…

Caro Augusto, desde a última vez que nos falamos um vulto alado persiste em rondar minha cabeça. Simplesmente genial sua alegoria da consciência, equiparada a um morcego que volteava sua rede naquela meia-noite desconfortável. Não sei nem quero saber se você tem problemas graves de consciência pesada…

Carta ao poeta sem nome

Parecem formigas em dia de chuva. Marcham equilibrados no rastro forjado pela modernidade. Um ter que ir e vir. Um ter que levar e trazer. Um ter. Multidão de olhares paralelos negando o cruzamento no infinito. Homens-horizonte, grudados ao chão. Então, você. Você surge na perpendicular. …