Coleção de sinapses 7
Nesta semana, vimos que a questão das cotas raciais se complexifica com os argumentos de um militante negro anticotas, e jogamos um joguinho de uma fase só que se complexifica a cada etapa, enquanto assistimos a um belo e complexo filme concebido por Dalí e Disney e os filmes da série Guerra nas Estrelas foram lembrados no seu próprio dia comemorativo,
Acompanhamos a discussão sobre mídia hegemônica e políticas de reconhecimento, vimos uma crítica gráfica aos que são contra as políticas que defendem o casamento entre homossexuais, encontramos indícios de que humanos e neandertais se casaram antes de estes se extinguirem (ou não) e vimos que ainda não se extinguiu a teoria de que Jesus veio do espaço.
O Estado deve incluir, jamais discriminar – CartaCapital
Nessa entrevista com José Roberto Militão, vemos que nem todo o Movimento Negro é a favor das cotas raciais, o que pode enriquecer muito o debate sobre a real função e conseguências de uma política de reservas de vagas baseadas em critérios raciais.
This Is The Only Level – Armor Games
Neste joguinho simples para relaxar no trabalho, cada fase se passa no mesmo lugar, com pequenas variações que vão deixando o jogo mais difícil. Às vezes a gravidade e/ou os controles se invertem, às vezes os obstáculos são diferentes… enfim, um jogo casual.
O “Destino” uniu Salvador Dalí e Walt Disney – Design on the Rocks
Em 1946, o mágico da animação Walt Disney se encontrou com o mágico da pintura Salvador Dalí e ambos conceberam a ideia de um filme chamado Destino. Infelizmente, o projeto foi arquivado. Felizmente, um funcionário dos Estúdios Disney retomou o projeto e criou um curta que combina o caráter fantástico da animação disneyiana e as extrapolações sensoriais do gênio surrealista.
Star Wars Day – Wikipedia
Descobri que 4 de maio é o Dia de Guerra nas Estrelas, ou Star Wars Day. Tudo por causa da sonoridade de May the 4th, que lembra “May the Force…”, primeiras palavras da icônica frase “May the Force be with you”, proferida pelos jedi da galáxia concebida por George Lucas.
A Veja e as Políticas de Reconhecimento – Núcleo de Análises em Políticas Públicas – UFRRJ
A revista Veja é conhecida por manipular informações em nome do status quo da sociedade brasileira, além de privilegiar matérias direcionadas à elite, pouco representando os interesses das minorias. Na matéria A farsa da antropologia oportunista, Veja publicou dados incorretos sobre as áreas indígenas, de preservação e quilombolas, truncou e inventou citações de dois estudiosos das Ciências Sociais e proferiu expressões preconceituosas e pouco compreensivas da realidade antropológica brasileira. O dossiê linkado acima mostra a matéria e diversas respostas e contrarrespostas, evidenciando as contradições da mídia que se pretende imparcial mas veicula sutilmente sua posição política.
Tradukka
Ainda não se criou um tradutor automático perfeito e, se Umberto Eco estiver correto, nunca aparecerá um. Mas o Tradukka até que acerta bastante. Porém, sigam meu conselho: nunca confiem cegamente num tradutor automático. Ao invés disso, participem dos Wordreference Language Forums, onde é possível conversar com nativos dos idiomas estudados e entender nuances de significado que escapam aos tradutores automáticos.
Consequences of gay marriage – Flickr
Há ainda quem pense que o casamento entre homossexuais, por ser contrário a uma tradição milenar, vai trazer grande sofrimento aos seres humanos, talvez advindo de uma punição de um poderoso deus que nos confunde com ideias como “livre arbítrio” e “pecado”.
Farinha do mesmo neandertal – Xis Xis
Seria improvável que, no contato dos humanos modernos com os neandertais, não tivesse ficado nenhum resquício. E agora sabemos que alguns de nós têm herança genética do Homo sapiens neanderthalensis. Assim, talvez não seja tão acurado dizer que os neandertais estão extintos…
“Jesus Cristo era um ET” – CartaCapital
As pessoas que têm contatos imediatos dos mais variados graus com extraterrestres normalmente são figuras notáveis. Lourival Navarro não é exceção, mostrando-se um polímata que conserta bolsas, administra um estúdio de gravação, faz música e conhece todas as supostas referências bíblicas aos assuntos da Ufologia. Um potencial intelectual que poderia ter sido melhor aproveitado, talvez…
5 comments
Cotas para negros e Veja?! Bah, nem perco mais meu tempo, meu caro e sumido amigo! Já para Disney (o artista, não a pessoa…) e para star wars, sempre tirarei meu chapéu! E pensar que o dia de SW seria 25 de maio, quando do lançamento do primeiro filme… Abração!
@Dilberto,
25 de maio também é Dia de Star Wars, além de Dia da Toalha (em homenagem a Douglas Adams) e, consequentmente (ou não), Dia do Orgulho Nerd.
Sempre me soa estranho essas buscas incansáveis a procura genética de neandertais ou outros "tipos de humanos".
Se estamos em constante evolução e eles não passam de uma etapa desta evolução, pq a segmentação? homo-sapiens, homo-erectu, homo-sapiens-sapiens, homo-qualquer coisa.
quando termina um e começa outro?
a separação pela nossa história me cheira mais sincera do que uma identificação genética, mesmo q a segunda tenha um embasamento científico.
@Mr. T,
A "passagem" de uma espécie a outra na escala evolutiva é um dos aspectos intrigantes das teorias da evolução e da Genética. Mas o que se vê quando buscamos o passado do Homo sapiens não é a uma linha, mas uma árvore cheira de ramificações. Muitos fósseis pertencem a espécies que "não deram certo", que não deixaram descendentes na atualidade, ou seja, que não são nossos antepassados, mas surgiram como uma variação de nossos antepassados, ou seja, com quem temos origem comum mas não uma relação de ascendência.
Os neandertais pertencem a essa categoria. Eles não são nossos ancestrais (talvez um pouco, se nos fiarmos nessa pesquisa aí do link), mas são uma espécie-irmã do sapiens, que tem origem comum com nossa espécie. E, o mais fascinante, eles conviveram com o Homo sapiens. Por isso, penso, há uma grande relevância no estudo dos neandertais e sua relação com o sapiens, diferente do estudo de outros hominídeos pré-históricos mais antigos.
A propósito, cadê seu blog?